Preço dos alimentos atinge recordes históricos em novembro de 2017
Em um ano, os preços dos alimentos praticados no Brasil sofreram uma queda nunca observada antes. Até o mês de novembro de 2017, esses produtos tiveram redução de 5,25%, uma queda recorde em comparação a qualquer outro ano do passado. O feijão, a carne e mais uma grande gama de produtos importantes e indispensáveis na compra do brasileiro, registraram consecutivas quedas em 2017. Novembro marcou o sétimo mês em que houve queda consecutiva no preço dos alimentos.
A explicação para isso é de que a inflação está baixa no Brasil, controlada desde o início de 2017. O IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é o principal índice que mede a inflação no país. Quando os preços dos produtos sofrem redução ou têm uma leve alta, a inflação praticada tende a ser menos sentida no bolso do cidadão. Tratam-se de números que apontam que ficou mais barato o consumo de alimentos. Os dados divulgados sobre o IPCA são de responsabilidade do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
“A safra de 2017 foi muito boa, então isso contribuiu para a redução dos preços dos alimentos durante todo o ano”, diz Fernando Gonçalves, gerente do IPCA. O IBGE divulgou uma lista com 16 grupos de alimentos analisados, sendo que deste número, 13 grupos tiveram redução nos preços em 2017. A média na redução do preço dos alimentos foi de 0,72% em novembro deste ano.
Outros dados divulgados pela instituição, apontam que os alimentos que obtiveram redução nos preços e que mais se destacaram foram: o feijão carioca, que apresentou uma redução de 8,40%; os ovos tiveram redução de 3,28%; o açúcar refinado, com redução de 4,93%; a farinha de mandioca, com redução de 4,78%; tomate, que obteve queda de 4,64%, as frutas, com queda de 2,09%, o pão francês, com 0,55% de queda; e a carne, que apresentou a menor redução entre os itens da lista, com queda de 0,11%.
Dentre os grandes grupos, o produto que obteve maior redução no preço foi os cereais, as leguminosas e as oleaginosas, que somaram para uma redução de 2,71%. O segundo grupo dentre os grandes que apresentou bom retrospecto com redução este ano foi o grupo definido por farinhas, massas e açúcar e seus derivados, com queda de 2,11%. Frutas aparece em terceiro lugar, com queda de 2,09%.