2019 passou a ter o segundo maior índice de casos de Dengue do País
O índice de casos de dengue no Brasil em 2019 chegou ao segundo mais alto já registrado no Brasil sobre a doença, dados pelo Ministério da Saúde. Em janeiro a 7 de dezembro, assinalam 1.527.119 documentos de casos possíveis, em maior escala nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. De acordo, 64,7% dos apontamentos foram realizados nos Estados de Minas, Espírito Santo e São Paulo.
“Atribuímos alguns fatores associados, para o alto registro de casos sobre a doença, como o evento de ser um fenômeno sazonal, com altas temperaturas no verão e regime de pancadas de chuvas intenso, como também alteração do sorotipo rotativo no País. Desde 2010, epidemias eram conseqüências dos sorotipos 1 e 4. Passamos por uma mudança para o sorotipo 2 em 2018, sobretudo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste”, diz Rodrigo Said, o coordenador de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde. Ele diz que, o sorotipo 2 não tinha circulação nessas regiões desde 2008.
Algumas notícias: 754 óbitos foram registrados em 2019, em 2018 foram 155. Em 2017, o número foi de 185 mortes. “Os episódios de óbitos por dengue estão ligados a contextos únicos, isto é, como a resposta do paciente à doença. Fatores sobre o vírus também são levados em consideração. Ele está se manifestando e pode apresentar reações mais graves e um maior número de mortes. Como também, a literatura médica em dengue, menciona que a segunda infecção às vezes é mais prejudicial que a primeira”. Said fala que as secretarias estaduais e municipais, e também o ministério da saúde se empenham para evitar a proliferação da dengue e demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, além do Zika e Chikungunya. Porém deixa claro que população deve contribuir fundamentalmente. “Falamos em um período que é propicio para a doença, que é de dezembro até maio. O ministério tem empenhado várias atividades com as secretarias, sobre controle e pesquisa a respeito Aedes, entretanto devemos estimular a população a empenhar ações efetivas para acabar e reduzir criadouros dos mosquitos. Mais de 80% de criadouros localizam-se nas casas das pessoas. O agente fazendo visita, é necessário que as pessoas participem da ação e planejamento de controle semanalmente também.
