Volume de carne suína exportada em maio cresce 41% com demanda maior da China
A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) divulgou no dia 10 de junho de 2019 um aumento de 41% nas exportações de carne suína no mês de maio deste ano. De acordo com as informações divulgadas pela associação, esse crescimento foi puxado principalmente pela demanda da China. De acordo com a associação, o surto de peste suína africana que atingiu a China no começo deste ano foi um dos principais motivos pelo aumento da demanda de carne importada no país.
Segundo as notícias divulgadas pela associação, foram exportadas 67,2 mil toneladas de carne suína em maio deste ano. Já em 2018, o mês de maio encerrou com um volume de 47,7 mil toneladas de carne suína exportado. De acordo com a ABPA, os dados correspondem tanto aos produtos frescos quanto a carne suína processada.
Em termos de receita, as vendas realizadas durante o período totalizaram US$ 143,8 milhões, o que é equivalente a um aumento de 54,6% quando comparado com o mesmo período em 2018. No ano passado, o valor arrecadado com as exportações totalizou US$ 93 milhões.
Entre os principais destinos para a carne brasileira, a China foi a que apresentou maior demanda em maio deste ano. O país comprou 21,1 mil toneladas de carne suína em maio deste ano, o que corresponde a 31,9% do total de carne suína exportada durante o mês. Na comparação anual, esse volume também apresentou um aumento, sendo equivalente a 51%.
O presidente da ABPA, Francisco Turra, informou sobre os dados divulgados: “Essa questão sanitária enfrentada pela produção da China nos últimos meses proporciona um ritmo maior para as importações chinesa. Esta é a participação chinesa nas exportações feitas pelo Brasil com maior representação até o momento”.
Dentre as estimativas lançadas pela associação, os analistas apontaram que a questão sanitária na produção de porcos na China deverá causar a perda de até 200 milhões de suínos no país. Essa é uma perda drástica da oferta local de carne suína na China, o que resultará por sua vez em um maior volume de exportações do produto partindo do Brasil.
